População critica condições do serviço público no município e denunciam mortes nas obras do BRT
Por investimento na saúde, contra o aumento da tarifa de ônibus e pelo fim das mortes no BRT John Boyd Dunlop. Essas foram algumas das reivindicações dos moradores da cidade de Campinas (SP) em protesto realizado nesta segunda-feira (24).
A população critica o aumento da tarifa de ônibus da metrópole, que chegou a R$ 5,15 no dia 3 de janeiro.
Durante o protesto, os organizadores denunciaram, ainda, pelo menos 24 óbitos durante o período de obras no corredor BRT da John Boyd Dunlop. Nove dessas mortes aconteceram em 2021.
A concentração foi na região do Satélite Íris, em direção ao Hospital da PUC Campinas, onde um ato foi realizado. Em marcha, os movimentos ocuparam uma faixa da Avenida John Boyd Dunlop, uma das principais vias de Campinas.
Em memória às vidas perdidas, 24 cruzes foram fixadas no trajeto da passeata e uma cruz maior no viaduto da Bandeirantes, como relata o coordenador da subsede da CUT-SP em Campinas, Agenor Soares.
“Há uma morosidade nas obras da BRT, além das situações precárias na área da saúde. Os conselhos locais e municipais de saúde, os sindicatos e os movimentos estão mobilizados em defesa da saúde e do transporte público de qualidade. Inclusive essas denúncias estão sendo encaminhadas ao Ministério Público”, comenta o dirigente.
Fonte: CUT SP