Novas mensagens de procuradores no Telegram anexadas pela defesa de Lula no Supremo Tribunal Federal (STF) reforçam as provas e dão mais detalhes sobre as ilegalidades da perseguição política disfarçada de processo judicial promovida pela Lava Jato de Curitiba contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

As mensagens mostram que Deltan Dallagnol e os procuradores ocultaram a existência de uma interceptação telefônica (grampo) de uma funcionária da OAS porque nas conversas ela dizia que Dona Marisa havia desistido de comprar o triplex. Ou seja, provando que o triplex não era de Lula, mas que sua família apenas cogitou comprá-lo, portanto a desistência é evidência de que o apartamento nunca foi de Lula. Como a informação ajudava a defesa de Lula, a Lava Jato escondeu no processo não só essa fala, mas o fato de que tinha feito um grampo.

Outras mensagens mostram que não havia indícios de qualquer relação de Lula com os contratos da Petrobrás listados na ação dos procuradores, e que os procuradores acusaram Dona Marisa Letícia sem provas. 

Os diálogos ainda detalham a cooperação ilegal e clandestina de procuradores da Lava Jato e autoridades norte-americanas, e a pressão feita contra delatores para acusar o ex-presidente Lula, mesmo com os procuradores sabendo que eles não tinham provas.

Redação RCP

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