De acordo com resultados provisórios, a coalizão formada em torno do partido de Macron conseguiu 224 cadeiras dos votos, contra 149 da união progressista
Os franceses foram às urnas neste domingo (19/06) para o segundo turno da eleição legislativa. De acordo com os resultados provisórios divulgados às 20h pelo horário local (15h em Brasília), a coalizão formada em torno do partido do presidente Emmanuel Macron conseguiu 224 cadeiras dos votos, contra 149 da união da esquerda.
Com o resultado, o chefe de Estado, reeleito em abril, perde a maioria na Assembleia e terá que negociar com a esquerda durante seu segundo mandato. O pleito também mostra um avanço importante da extrema direita, com 89 deputados eleitos.
Em razão do sistema eleitoral francês, majoritário, a coalizão de Macron precisava eleger 289 dos 577 deputados para que o presidente pudesse implementar sem obstáculos as reformas que prometeu durante a campanha. Como não alcançou esse número, ele ficará dependente de acordos com a oposição para aprovar projetos de lei e reformas do Executivo.
O principal rival de Macron nesse pleito era a Nova União Popular Ecológica e Social (Nupes), coalizão que, pela primeira vez em 25 anos, conseguiu se reunir em um único grupo boa parte da esquerda, com a participação dos ecologistas, comunistas e socialistas, além da França Insubmissa (FI), partido da esquerda radical.
Para Jean-Luc Mélenchon, que lidera a França Insubmissa e que por pouco não chegou ao segundo turno da eleição presidencial em abril, com quase 22% dos votos, a eleição legislativa é sua revanche. Desde que ficou em terceiro lugar na corrida presidencial, ele diz que seu objetivo é impedir Macron de aplicar seu programa de linha liberal e, se possível, se tornar o próximo primeiro-ministro.
Os franceses foram às urnas neste domingo (19/06) para o segundo turno da eleição legislativa. De acordo com os resultados provisórios divulgados às 20h pelo horário local (15h em Brasília), a coalizão formada em torno do partido do presidente Emmanuel Macron conseguiu 224 cadeiras dos votos, contra 149 da união da esquerda.
Com o resultado, o chefe de Estado, reeleito em abril, perde a maioria na Assembleia e terá que negociar com a esquerda durante seu segundo mandato. O pleito também mostra um avanço importante da extrema direita, com 89 deputados eleitos.
Em razão do sistema eleitoral francês, majoritário, a coalizão de Macron precisava eleger 289 dos 577 deputados para que o presidente pudesse implementar sem obstáculos as reformas que prometeu durante a campanha. Como não alcançou esse número, ele ficará dependente de acordos com a oposição para aprovar projetos de lei e reformas do Executivo.
O principal rival de Macron nesse pleito era a Nova União Popular Ecológica e Social (Nupes), coalizão que, pela primeira vez em 25 anos, conseguiu se reunir em um único grupo boa parte da esquerda, com a participação dos ecologistas, comunistas e socialistas, além da França Insubmissa (FI), partido da esquerda radical.
Para Jean-Luc Mélenchon, que lidera a França Insubmissa e que por pouco não chegou ao segundo turno da eleição presidencial em abril, com quase 22% dos votos, a eleição legislativa é sua revanche. Desde que ficou em terceiro lugar na corrida presidencial, ele diz que seu objetivo é impedir Macron de aplicar seu programa de linha liberal e, se possível, se tornar o próximo primeiro-ministro.
Fonte: Ópera Mundi