A Justiça do país determinou que os motoristas são funcionários da empresa americana e não trabalhadores independentes

Um tribunal em Amsterdã, na Holanda, decidiu nesta segunda-feira (13) que os profissionais são empregados da companhia e, por isso, protegidos pelas leis trabalhistas locais.

O parecer é semelhante a um emitido pela justiça britânica em fevereiro e que determinou que os motoristas locais terão direitos trabalhistas. Em março, a empresa disse que pagaria, na região, o salário mínimo para seus mais de 70 mil motoristas parceiros. Essas mudanças tiveram um custo alto: chegaram a US$ 600 milhões no primeiro trimestre.

A decisão da justiça holandesa é uma vitória para o sindicato, que luta por salários melhores e benefícios para os trabalhadores. Segundo a Federação dos Sindicatos da Holanda (FNV), os cerca de 4 mil motoristas da Uber na capital do país são colaboradores de uma empresa de táxi e devem ter os mesmos benefícios de outros profissionais do setor. A Uber diz que vai apelar da decisão e que “não tem planos de empregar motoristas na Holanda”.

Se a Uber não implementar as mudanças, terá de pagar uma multa de 50 mil €.

A FNV comemorou. “Eles agora terão salário melhor e mais direitos em caso de doença ou dispensa”, diz Zakaria Boufangacha, vice-presidente da FNV.

Redação com AFP e Canal Tech

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