Israel está usando a fome e a sede como arma de extermínio contra a população da Faixa de Gaza, ao impedir a entrada de insumos, incluindo medicamentos, há mais de um ano. Essa política genocida do Estado Sionista de Israel tem sido criticado no mundo inteiro.

Osama Hamdan, membro do gabinete político do governo palestino em Gaza, denunciou que “As forças da ocupação continuam a usar como arma a fome e a sede contra o nosso povo em Gaza, ao privá-lo de comida, água, remédios e cuidados básicos”.

“Por mais de 50 dias, Israel tem impedido a entrada de qualquer assistência àqueles que estão em sítio na região norte, resultando em fome, que continua a devastar nossa gente e nossas famílias, e até mesmo a matar nossas crianças”, acrescentou.

“A fome como arma, como a ocupação vem impondo a nosso povo há mais de um ano, é uma das ferramentas brutais utilizadas para implementar o chamado Plano dos Generais [de expulsão em massa e anexação do território], em sua forma mais bárbara e hedionda, à qual apenas os piores criminosos de guerra poderiam recorrer”, reiterou Hamdan. “Isso prova ao mundo, uma e outra a vez, a verdade sobre a entidade sionista”.

“Devido à falta dos elementos mais básicos para a vida humana”, prosseguiu a denúncia, “mesmo doentes e feridos são deixados nas ruas ou debaixo dos escombros. A ocupação impede que ambulâncias e equipes da defesa civil cheguem até eles, após destruir todos os hospitais e centros de saúde”.

O sofrimento e a tragédia humana enfrentada por nosso povo se agravará e aprofundará ainda mais com a chegada do inverno.

Hamdan enfatizou que “a guerra de genocídio, limpeza étnica, massacres, chacinas, fome e sede, conduzidos pela ocupação por 401 dias consecutivos contra mais de dois milhões de cidadãos palestinos em Gaza, ainda continua”.

“A ocupação está cometendo as formas mais hediondas de assassinato, assédio, tortura, sequestro e deslocamento contra Gaza, ao privar a população dos aspectos básicos para sobrevivência”, concluiu o oficial palestino. “Trata-se de uma agressão sem paralelos na história moderna”.

Redação com Monitor do Oriente

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