Tanques de guerra de Israel avançam na principal cidade do território da Faixa de Gaza. Este é o quarto dia de operação terrestre de Israel dentro do território palestino.

Israel iniciou uma grande investida em Gaza na noite de sexta-feira (27) e exigiu para que os civis se deslocassem do Norte para o Sul. No entanto, muitos palestinos continuaram na Cidade de Gaza com medo de perder as suas casas. Assustados com os ataques, eles passaram a buscar abrigo ao lado de milhares de feridos.

O objetivo do Estado sionista de Israel, ao deslocar a população de Gaza para Sul, é se apropriar do território palestino de Gaza, abrindo caminho para ocupação total de região.

Testemunhas também disseram para a agência de notícias AFP que tanques de guerra entraram nos arredores da Cidade de Gaza.

Autoridades israelenses afirmam perseguir o Hamas que estariam escondidos em um labirinto de túneis debaixo da cidade. Segundo os militares, os ataques dos últimos dias atingiram mais de 600 alvos vinculados ao Hamas.

Explosões perto de hospital

No domingo (29) o Crescente Vermelho, braço da ONG Cruz Vermelha para países de maioria islâmica, recebeu avisos do governo israelense para retirar todas as pessoas de dentro do hospital Al-Quds, em Gaza.

Segundo o órgão, cerca de 14 mil pessoas procuraram abrigo no hospital. Nesta segunda, o Crescente Vermelho divulgou um vídeo que mostra explosões acontecendo nas proximidades do hospital.

Conflitos na Cisjordânia

O Hamas e o grupo Jihad Islâmica disseram que também estavam lutando contra as forças israelenses na cidade de Jenin, na Cisjordânia, ocupada por Israel.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, disse que quatro pessoas foram mortas em Jenin na segunda-feira. Já Israel disse que vários combatentes foram mortos em um ataque aéreo.

Autoridades israelenses também dizem ter prendido 700 militantes do Hamas na Cisjordânia.

Cerca de 10 mil palestinos, sendo a maioria crianças, já foram assassinados pelo Estado sionista de Israel.

Redação com informações do G1

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