O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, e o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertaram para a situação em Gaza durante a cimeira da Liga Árabe, que decorre este sábado em Bagdade, no Iraque.
“Gaza está a sangrar diante dos nossos olhos, e não podemos ficar em silêncio”, disse Sánchez, na abertura do encontro.
“Estamos a trabalhar num novo projeto de resolução para a Assembleia Geral, exigindo o fim do cerco”, acrescentou, pedindo o regresso da ajuda humanitária ao território.
Também António Guterres alertou para a situação humanitária do território e apontou o dedo a Israel.
“A anexação é ilegal, assim como a deslocação de pessoas e a punição coletiva do povo palestiniano”, disse Guterres.
A guerra na Faixa de Gaza está a dominar os trabalhos da 34ª cimeira da Liga Árabe, este sábado em Bagdade. Já tinha sido assim na reunião extraordinária de março, quando a Liga Árabe aprovou um plano de reconstrução da Faixa de Gaza sem deslocar os mais de dois milhões de habitantes do território.
A reunião realiza-se dois meses depois de Israel ter retomado a guerra e de ter posto fim a um cessar-fogo mediado pelo Qatar, pelo Egito e pelos Estados Unidos.
Coincide também com ataques sem precedentes lançados por Israel, com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, a prometer mais bombardeamentos para eliminar o Hamas.
A reunião realiza-se dois meses depois de Israel ter retomado a guerra e de ter posto fim a um cessar-fogo mediado pelo Qatar, pelo Egito e pelos Estados Unidos.
Coincide também com ataques sem precedentes lançados por Israel, com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, a prometer mais bombardeamentos para eliminar o Hamas.
Esta cimeira de Bagdade foi precedida de uma visita à região de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que não conduziu a um acordo sobre um novo cessar-fogo em Gaza.
Quem participa na cimeira de Bagdade?
Para além do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, que participa como convidado de honra, e do secretário-geral da ONU, António Guterres, também a União Africana está presente nesta cimeira.
O rei Abdullah II da Jordânia pediu desculpa por não estar presente. A agência de notícias da Jordânia informou que o primeiro-ministro jordano, Jaafar Hassan, lidera a delegação oficial do país, como parte das fortes relações árabes e das posições comuns que unem os países árabes.
Fonte: Euronews