Além da taxa de desocupação, aumentou também o índice de trabalhadores subutilizados, em 66%. Com Lula e Dilma, desemprego caiu 45%, e salário mínimo teve aumento real de mais de 70%

O número de brasileiras e brasileiros com carteira assinada saltou de 28,7 milhões, em 2002, para 48,1 milhões em 2015, último ano do governo Dilma, que sofreria o golpe em 2016. O dado representa um aumento de 67,5%.

No primeiro ano do governo Lula, a taxa média de desocupados era de 12,4%, em 2015, havia sido reduzida para 6,8%, uma queda de 45%.

Ao mesmo tempo, os trabalhadores foram melhor remunerados, graças à política de elevação contínua do salário mínimo. De 2004 até 2016, o mínimo saltou de R$ 260 para R$ 880. Descontada a inflação do período, os números representam uma valorização real de mais de 70%.

Trabalho escasso e precarizado

Com Temer e Bolsonaro, os trabalhadores perderam direitos e renda, e a política de elevação do salário mínimo acabou. Sem um governo que aposta no desenvolvimento, o desemprego voltou. A desocupação, hoje medida por meio da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Contínua ( PNAD-C), ultrapassa os 14%. Em 2015, por essa metodologia, era de 8,3%. Ou seja, após o golpe, o desemprego cresceu praticamente 70%.

E não só isso. Com a redução de direitos e a interrupção do aumento de empregos formais, cresceu também a informalidade, o desalento e, de forma assustadora, o que os economistas chamam de subutilização do trabalho.

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