Ao criticar uso de câmeras corporais pela Polícia Militar de São Paulo e defender que policiais possam matar sem fiscalização, Eduardo Bolsonaro expôs seu verdadeiro ponto de vista genocida: que a PM continue matando negros e pobres nas periferias!

O deputado criticou a medida implementada pela Polícia Militar de São Paulo que obriga os policiais a utilizar câmeras corporais, que zerou a letalidade em 15 batalhões.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que é filho do presidente Jair Bolsonaro, defendeu que policiais tenham o direito de matar. Em um ato que reuniu centenas de bolsonaristas em Brasília, ele criticou a medida implementada pela Polícia Militar de São Paulo (PM SP) que obriga os policiais a utilizar câmeras corporais, que gravam a ação dos agentes sem interrupção. 

A medida resultou na redução para zero o índice de letalidade em 15 batalhões da PM SP em junho. Para o deputado, a fiscalização significa que policiais não poderão mais matar livremente: 

“Se o policial já morre por ter receio de apertar o gatilho, imagina com uma câmera, que depois, certamente, as imagens serão analisadas no conforto de um ar condicionado por algum juiz que vai dizer que deveria ter dado dois tiros na perna ou um tiro para o alto. Mas nunca foi na padaria comprar pão! Sabendo que se fosse identificado com uma arma por um policial seria executado”, disse. 

Redação com Brasil 247

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