A política educacional do governador Paulo Dantas (MDB) conduzida pelo secretário Marcius Beltrão se mostrou um fiasco e ameaça o início do ano letivo. Os pais e alunos estão desesperados com a incompetência da Secretaria de Educação que não tem como garantir o começo das aulas no dia 06.

Ainda em 2022, Paulo Dantas repassou para o fundo garantidor da Previdência Estadual 304 escolas (toda rede escolar do Estado), o que provocou a ira do Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Alagoas (Sinteal), que acusou o governo de querer privatizar as escolas e desviar os poucos recursos destinados a educação.

Agora, o secretário Marcius Beltrão demite todos os professores contratados (monitores) na véspera do início do ano letivo. Como os monitores correspondem a cerca de 50% do total de professores da rede estadual, as escolas não tem professores para começar o ano letivo de 2023. Ou seja, se a educação em Alagoas estava ruim, agora desorganizou de vez!

E pior, o secretário Marcius Beltrão suspendeu o pagamento do mês de janeiro, período de férias escolares da categoria, pois segundo o secretário, se os professores quiserem “receber janeiro, tem que trabalhar dando reforço aos alunos”. Segundo os professores, o que o governo quer é contratar de fevereiro a dezembro para não pagar o mês de janeiro. Um professor que não quis se identificar definiu bem a política do secretário: “ele pensa que a Secretaria da Educação é a fazenda da família dele para nos tratar dessa forma, ele acha que a gente é escrava dele, o que ele fez foi humilhante, deixou muitos pais de famílias sem condições de arcar com suas despesas e no desespero”.

A denúncia de que a Secretaria de Educação demitiu milhares de professores substitutos para recontratar de forma mais barata e mais precária tem que ser investigada pelo Ministério Público. E ainda tem a denúncia que o secretário quer trocar o processo seletivo na educação pela indicação política de favorecidos da família Beltrão.

Com a palavra o Ministério Público e o Conselho Tutelar!

Deixe uma resposta