As imagens de Chauvin ajoelhado no pescoço de Floyd durante quase 10 minutos provocaram alguns dos maiores protestos na história dos Estados Unidos, contra a brutalidade policial e pela justiça racial.

Chauvin enfrenta três acusações: homicídio involuntário de segundo grau, homicídio de terceiro grau, e homicídio involuntário e declarou-se “inocente” de todas as acusações.

Durante as declarações de abertura, a acusação detalhou o vídeo em que Floyd diz aos policiais 27 vezes que não consegue respirar antes de ficar imóvel e morrer.

O prourador Jerry Blackwell, afirmou: “Os números mais importantes que irá ouvir neste julgamento são nove, dois, nove. O que aconteceu nesses nove minutos e 29 segundos em que o Sr. Derek Chauvin estava a aplicar esta força excessiva ao corpo do Sr. George Floyd”.

A família de Floyd reuniu-se fora da sala do tribunal com o ícone do Movimento dos Direitos Civis – Al Sharpton, que deixou palavras marcantes: “Chauvin está na sala de audiências, mas a América está a ser julgada. A América está a ser julgada para ver se chegámos ao ponto em que podemos responsabilizar a polícia de violar a lei. A lei é para todos. Os policiais não estão acima da lei”.

A América assiste aquele que é, provavelmente, o maior julgamento de Direitos Civis de uma geração. A decisão terá efeitos muito para além do tribunal de Mineápolis.

Fonte: Euronews

Deixe uma resposta