Acaba de se encerrar o 14° Congresso da CUT Nacional. Cerca de 1800 delegados de todo o país, representando as mais diversas categorias de trabalhadores estiveram em São Paulo para debater os rumos da maior central sindical do país e da classe trabalhadora.

O ponto alto do congresso foi a decisão da Central Única dos Trabalhadores de construir uma Marcha à Brasília no primeiro semestre de 2024 “levantando as reivindicações de revogação da reforma trabalhista, visando a recuperação de todos os direitos que foram por ela afetados; pela revogação da lei da terceirização ilimitada e da reforma previdenciária de Bolsonaro, agregando a esses eixos as reivindicações dos distintos setores dirigidas ao governo Lula, em particular a dos servidores públicos que estarão em estado de alerta, desde já, contra qualquer tentativa de retomar a PEC 32 da reforma administrativa no Congresso Nacional”, diz a resolução votada por unanimidade.

Entre os pontos elencados estão a reversão das reformas trabalhista e previdenciária e da lei que ampliou as possibilidades de terceirização.

A mobilização nacional também se colocará contrariamente à reforma administrativa, que tramita no Congresso e pode aumentar as possibilidades de demissão de servidores públicos.

A CUT decidiu também procurar as demais centrais sindicais e movimentos sociais para ajudarem na organização da Marcha de forma unificada.

Fonte: O Trabalho e Folha de SP

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