Funcionária da empresa afirma ter sido assediada por pelo menos quatro colegas; um deles a estuprou; ela descreve o episódio em detalhes
A engenheira e radialista paraibana Esmeralda Silva foi trabalhar na Globo no segundo semestre de 2016, para cuidar da transmissão de programas jornalísticos e esportivos, além de eventos como Carnaval e Lollapalooza.
Esmeralda Silva é um nome fictício. Ela teme represália por parte de seus agressores. Seu cargo era o de “engenheira de sistema de TV II”. Ela conta ter sofrido assédio sexual e, sobretudo, um estupro dentro da emissora. Atualmente, ela move um processo contra a empresa.
Esmeralda segue atualmente como funcionária da Globo, embora afastada por problemas de saúde como depressão e burnout. Dos quatro acusados por ela de assédio, apenas um permanece trabalhando na emissora. Aparentemente, o primeiro assediador, o mesmo que é acusado de estupro, foi demitido em razão das denúncias por assédio moral e xenofobia de que foi alvo.
Atualmente, Esmeralda toma ansiolíticos e estabilizadores de humor e tem um quadro que os médicos chamam de depressão crônica.
Fonte: Revista Fórum