Em assembleia realizada na sede do Sinteal na manhã desta segunda-feira (1), trabalhadoras/es da educação da rede pública municipal de Maceió definiram pela continuidade da greve da categoria. A última proposta apresentada pela gestão foi de 8% para todas/os as/os profissionais da educação, ou seja, tanto para o magistério quanto para todas/os servidoras/es da educação, a correção do salário base de todas/os que recebem abaixo do salário mínimo e a instalação de uma mesa permanente de negociação para encaminhar os demais itens da pauta de reivindicações.
“Cada avanço dessa proposta é resultado de muita luta dessa categoria. Primeiro era zero por cento. Percorremos um longo caminho chegando a três por cento, depois quatro por cento, e, agora, oito por cento. A gestão já entendeu a nossa força, e que contamos com o apoio da sociedade. E estamos no enfrentamento por valorização da educação pública”, disse a presidenta do Sinteal, Consuelo Correia.
A greve, que já entra em sua 4ª semana, já é considerada histórica, por sua dimensão, adesão e participação massiva da categoria, união entre magistério e funcionários de escola, e presença de pais, mães e estudantes apoiando todas as atividades.
Com uma agenda intensa de protestos, o Sinteal tem levado educadores e educadoras às ruas para dialogar com a população sobre a realidade que a Prefeitura de Maceió não mostra.
Com data base em janeiro, a maioria da plenária manifestou indignação com a proposta sem o retroativo. Reconhecendo que o avanço é mérito da luta feita junto com o Sinteal até aqui, foi marcada nova assembleia para a próxima 4ª feira (03/08), às 14hs, para definir nova agenda de mobilização.
Decisão Judicial
“A decisão sobre o encerramento ou a continuidade de um movimento como esse pertence à categoria. A assembleia é soberana e foi ela que decidiu que não vai aceitar. Vamos continuar fazendo o nosso papel, construindo a luta em defesa da educação pública”, finalizou Consuelo.
Fonte: Sinteal