A Bélgica confirma o reconhecimento do Estado da Palestina na ONU, com 145 países se unindo a essa iniciativa. Entenda as implicações.

Dos 193 membros da ONU, cerca de 145 países reconhecem ou pretendem reconhecer o Estado palestino ainda este mês.

A Bélgica irá reconhecer o Estado da Palestina na 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas, que começa em 9 de setembro em Nova York. A medida foi condenada pelo ministro da Defesa de Israel, Itamar Ben-Gvir, que falou na chegada de um “terrorismo na Europa”.

– A Palestina será reconhecida pela Bélgica na sessão da ONU. E sanções severas serão impostas ao governo israelense – comunicou nesta terça-feira o ministro das Relações Exteriores belga, Maxime Prevot, no X, que foi criticado por Ben-Gvir.

Para o israelense, a Europa se rendeu “às manipulações do Hamas” e por isso, acabará “experimentando o terror”.

– Os países europeus se deixaram levar pela ingenuidade e se renderam às manipulações do Hamas; [assim] acabarão vivenciando o terror – disse Ben-Gvir, acrescentando que “aqui em Israel, houve quem acreditasse nessas ilusões, tendo como resultados estupros, assassinatos e massacres. Em vez de recompensar o terror, o mundo livre deve se unir contra ele”.

ONU

Em julho, o presidente da França, Emmanuel Macron, declarou que o país reconhecerá o Estado da Palestina na Assembleia Geral da ONU. O mesmo foi feito, na sequência, pelo Reino Unido e Canadá. Austrália e Portugal também sinalizaram que poderão reconhecer o território durante a cúpula.

Dos 193 membros da ONU, cerca de 145 países reconhecem ou pretendem reconhecer o Estado palestino ainda este mês. Estados Unidos, Itália, Japão e Coreia do Sul estão entre os que não o reconhecem até o momento.

SANÇÕES

Sobre as sanções, Prévot disse que “sanções firmes” serão impostas contra o governo de Israel. Os belgas irão proibir importações de produtos produzidos em assentamento ilegais, eles irão fazer “uma revisão das políticas de compras públicas com empresas israelenses” e restrições ao acesso ao consulado belga para cidadãos que vivem em assentamentos ilegais.

Fonte: Correio do Brasil

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