Cerca de 10 mil pessoas protestaram na orla de Maceió, neste sábado, dia 24, contra o presidente Jair Bolsonaro. A manifestação foi organizada pelas Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo, centrais sindicais, partidos de oposição e movimentos sociais.

A multidão se concentrou na praça Multieventos, na praia de Pajuçara e depois em caminhada pela orla até o Posto Sete, na praia de Jatiúca. Ao longo da caminhada mais pessoas se juntavam a manifestação, que segundo os organizadores, foi a maior já realizada esse ano, contra o presidente Bolsonaro.

Além de Bolsonaro, os manifestantes também protestaram contra o presidente da Câmara Arthur Lira, que está segurando mais de 120 pedidos de impeachment, inclusive com parada na porta do prédio onde mora o deputado.

Para Zé Carlos, policial aposentado e do movimento policiais antifascista, “Bolsonaro e Arthur Lira representam a corrupção e eles querem manipular os policiais, mas, a categoria está despertando, pois seus parentes sentem o peso do aumento do gás, dos combustíveis e dos alimentos provocado pela politica econômica desse governo genocida”.

A manifestação foi animada por diversos carros de som, faixas, cartazes e palavras de ordem contra Bolsonaro e exigindo vacina para todos, auxílio emergencial de R$ 600, a defesa dos direitos e conquistas sociais, contra a privatização das estatais e a reforma administrativa que visa desmontar os serviços públicos. No sistema de som, a manifestação explicava para as pessoas que Bolsonaro ao negar a vacina e depois cobrar propina é o responsável pelo genocídio que já vitimou mais de 500 mil brasileiros.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Alysson Guerreiro, “a privatização criminosa de Bolsonaro e Paulo Guedes visa liquidar a soberania nacional e entregar uma empresa lucrativa para o setor privado, mas, a categoria resiste e não vai aceitar a privatização e o desemprego”.

Para o professor Luiz Gomes, diretor da CUT Alagoas, a “manifestação foi vitoriosa e demonstra a insatisfação do povo com Bolsonaro e seus generais”.

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