Manifestação reuniu docentes, técnicos e estudantes que reivindicam melhores condições nas universidades e institutos federais
Nesta segunda-feira, 3 de junho, um ato público organizado pela Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal) e Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas (Sintietfal), reuniu milhares de pessoas no Centro de Maceió para expor os diversos projetos, pesquisas e atividades científicas que são produzidas no ambiente acadêmico, seja na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) ou no Instituto Federal de Alagoas (Ifal).
A mobilização faz parte do Dia Nacional de Luta da Educação Federal realizado por docentes, Técnicos Administrativos em Educação (TAEs) e estudantes de todo o país, que reivindicam a recomposição do orçamento nas universidades e institutos federais, um reajuste salarial digno inclusive em 2024, entre outras pautas importantes do movimento grevista.
Na Ufal, os docentes estão em greve há 36 dias, desde 29 de abril, e os técnicos há 76 dias, desde 20 de março. Já os servidores do Ifal estão com as atividades paralisadas por direitos desde 3 de abril, totalizando 62 dias nesta segunda-feira (3).
A manifestação contou com a exposição de diversos banners de projetos de pesquisa e extensão, além de cartazes com frases que reforçam a defesa da educação pública e das reivindicações dos trabalhadores.
Reivindicações dos servidores
As principais reivindicações dos servidores públicos federais (SPFs) na Campanha Salarial 2024 são: recomposição salarial das perdas inflacionárias acumuladas dos últimos seis anos – não aceitando o reajuste de 0% em 2024 -; equiparação de benefícios (auxílios alimentação, saúde e creche) entre os demais poderes (Legislativo e Judiciário); “revogaço” de todas as medidas que atacam o funcionalismo público, ocorridas durante o governo Bolsonaro; entre outras.
Fonte: Adufal