O secretário municipal de Saúde de Maceió, Claydson Moura, usou suas redes sociais para cometer todo tipo de barbaridade contra a classe trabalhadora e o ato médico. Nas redes sociais, Moura insinua que os trabalhadores são malandros e que procuram a UPA para conseguirem atestado médico para faltarem no trabalho.

Segundo o secretário de “Saúde” de JHC: “Tem muita gente que não está doente, lota as UPAs, e acaba atrasando e dificultando o atendimento de quem realmente precisa”, declarou Claydson Moura. Segundo ele, a prática tem sido usada por algumas pessoas apenas para “matar o trabalho”.

O secretário afirmou ainda que a Secretaria de Saúde não vai “compactuar com essa prática nociva, inescrupulosa” e reforçou que “UPA é para quem precisa de tratamento”.

Ainda segundo o secretário, as três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) administradas pelo município — Benedito Bentes, Santa Lúcia e Trapiche — não irão mais emitir declarações de comparecimento.

Diante de uma fala com tanto preconceito e arrogância, e que ameaça o ato médico, pois o médico em seu atendimento é quem deve livremente decidir pelo atestado ou não, o Conselho Regional de Medicina deveria entrar com uma representação contra o secretário.

Segundo alguns sindicatos consultados, sua fala também é um atentado contra o direito trabalhista, já que o trabalhador tem direito a atestado médico em caso de doença e sua fala, com certeza pode ser alvo de ação criminal coletiva por preconceito, calúnia e difamação da classe trabalhadora.

O secretário virou com certeza, caso para investigação pelo Ministério Público.

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