Tanque de mel da usina Caeté, em São Miguel dos Campos, tem capacidade de armazenamento de até 3 milhões de litros.
O rompimento de um tanque de mel da Usina Caeté, em São Miguel dos Campos, causou o derramamento de quase dois milhões de litros de melaço na área industrial da usina nesta quinta-feira (5).
A Usina Caeté produz açúcar, álcool, etanol e bioeletricidade. O melaço é um subproduto da produção de açúcar.
O tanque com capacidade de armazenamento de 3 milhões de litros de mel. De acordo com a direção da usina, às 5h, a base da estrutura se rompeu. A causa do rompimento é desconhecida.
“Evidências mostram que houve uma ruptura entre o piso e a lateral do tanque. Ele se abriu e todo o mel que estava dentro, o melaço, derramou abruptamente, ou seja, ele abriu de vez e carreou todo esse mel para a área industrial. A gente está analisando para verificar o que realmente levou a essa ruptura”, afirmou o engenheiro de segurança da Usina Caeté, Jamerson de Oliveira.
Segundo o engenheiro de segurança, um funcionário se assustou, escorregou no mel que escorregou e machucou o tornozelo.
“A gente de imediato encaminhou ele à UPA e na próxima jornada ele já está retornando ao trabalho”, disse Jamerson de Oliveira.
O “rio de melaço” escorreu por toda a área industrial e teve de ser bombeado para um tanque de resíduos da área agrícola.
A brigada de incêndio controlou a situação, e foi preciso parar temporariamente as atividades na usina para realizar a limpeza e a reposição de tubulações que estavam interligadas.
“A primeira medida é acionar o gerente da instalação industrial, que ele é que comanda toda e qualquer operação de emergência após o acontecimento de algum sinistro aqui na Usina. Acionamentos e ele entra em contato com as equipes de apoio, de reparo, de manutenção, de resgate se for o caso, que não houve necessidade, e de mitigação geral das coisas”, disse o engenheiro de segurança.
Segundo o engenheiro, o líquido que escorregou não é inflamável. A previsão é que de que os trabalhos na usina sejam retomados nesta quarta-feira (6).
“A gente deslocou algumas equipes do campo, porque parou de cortar cana, porque não tem onde moer, e essas equipes vieram dar auxílio a gente na limpeza da instalação industrial, até porque o líquido não é inflamável e a única coisa que faz é o mel estar grudando aqui nas instalações”, disse Jamerson de Oliveira.
Fonte: G1