Flávio Show 2023 – Funcionário dos Correios
Maceió, 02 Julho de 2023
Depois de 34 anos mamando nas tetas do parlamento brasileiro, sendo 2 deles como Vereador na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, o Brasil enfim, está livre, por pelo menos 8 anos, de ver o nome de Jair nas cédulas digitais de qualquer eleição no país.
O julgamento que definiu a inegebilidade do Excrementissimo começou no dia 22 desse mês e terminou numa sexta feira dia 30.
Coincidência ou não, o 22 foi o número do candidato na última eleição e o dia 30 de Junho me transportou na máquina do tempo para 1988, ano que faleceu o Abelardo, um nordestino guerreiro de Pernambuco, a exatos 34 anos.
O Brasil em 1988 plantou um abacaxi miliciano que foi eleito pelo voto impresso e digital no decorrer de 3 décadas. o Brasil Varonil recebia nos Anais da Casa uma mandioca difícil de cozinhar e engolir.
No mesmo ano em que saía de cena o Abelardo, que entregava abacaxis para o povo de forma divertida e com certeza mais adocicados.
Jair passou 34 anos fazendo do parlamento brasileiro um palco para os mais absurdos discursos e apresentações com frases de efeito e jargões populares que foram tomando corpo e ganhando forma na sociedade, angariando apoio dos Josés e das Terezinhas que pasdaram a se comunicar só pelo zap zap.
Jair deixou muitos dos nossos nus, diferentemente do nu artístico da Cadilac, pois ele mostrou de verdade, toda nudez daqueles que faziam parte, junto conosco, da plateia do Aberlado, verdadeiros cidadãos de bem que morreram intelectualmente em 1988. O bacalhau do Jair pescou parte significativa dessa platéia e sua corneta passou a ser usada como um apito de cachorro. O Brasil virou palco para a barbárie, o ódio, o racismo e o preconceito generalizado.
Essa semana o TSE entrou em cena e começou a descascar o abacaxi miliciano que germinou acidez na boca de diversos “patriotas” ,por 5 votos a 2 o Tribunal decidiu tornar Jair inelegível. É o começo do fim de um “artista” que se valeu dos palcos parlamentares para fazer seu show de horrores, no entanto pra nossa tristeza ele continua vivo na politica alimentando o povo, virtualmente, de abacaxi azedo e comendo bacalhau do bom e do melhor na vida real.
Se Abelardo, o Chacrinha, estivesse vivo, com certeza diria: O Jair não veio explicar, veio confundir.