A UNRWA fornece serviços públicos como saúde e educação a quase seis milhões de palestinos na Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental, além de Líbano, Síria e Jordânia. 

A UNRWA fornece serviços públicos como saúde e educação a quase seis milhões de palestinos na Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental, além de Líbano, Síria e Jordânia. 

Assim, afirmou que não cessará suas atividades no campo de refugiados de Shuafat e em Jerusalém Oriental: “A UNRWA continua prestando assistência e serviços às comunidades que atendemos. Nossas clínicas na Cisjordânia ocupada, incluindo Jerusalém Oriental, estão abertas enquanto a operação humanitária em Gaza continua. Temos o compromisso de permanecer e prestar serviços”, declarou a agência. 

A UNRWA fornece serviços públicos como saúde e educação a quase seis milhões de palestinos na Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental, além de Líbano, Síria e Jordânia. 

No final de janeiro de 2024, Israel acusou 12 funcionários da agência de envolvimento no ataque de 7 de outubro de 2023. Mais tarde, outros sete nomes foram acrescentados à acusação.

Com a denúncia, o Escritório de Serviços de Supervisão da ONU fez uma investigação, concluída em agosto, e informou que “não conseguiu autenticar de forma independente as informações usadas por Israel para apoiar as alegações”. Apesar disso, demitiu nove funcionários da UNRWA que “poderiam ter se envolvido nos ataques” do grupo palestino. 

A agência da ONU ordenou que a UNRWA desocupasse todas as instalações na Jerusalém Oriental ocupada na quarta-feira. Após a ordem, a UNRWA denunciou que a medida está em “contradição com as obrigações de direito internacional”. 

“As alegações das autoridades israelenses de que a UNRWA não tem o direito de ocupar as instalações não têm fundamento. Elas promovem uma retórica anti-UNRWA, colocando em risco as instalações e o pessoal da Agência. O governo de Israel declarou publicamente que o objetivo de desocupar as instalações da UNRWA em Sheikh Jarrah é expandir os assentamentos ilegais israelenses na Jerusalém Oriental ocupada”, defendeu a agência ao exigir que Tel Aviv “tome todas as medidas apropriadas e consistentes com as obrigações do direito internacional para garantir que a propriedade e as instalações da UNRWA sejam respeitadas e protegidas”. 

Cessar-fogo

O movimento palestino Hamas começou a libertar nesta quinta-feira um grupo de oito reféns, três israelenses e cinco tailandeses, como parte da trégua na Faixa de Gaza com Israel.

Esta é a terceira libertação de reféns desde a entrada em vigor, em 19 de janeiro. A primeira a ser libertada foi Agam Berger, uma militar israelense de 20 anos, que foi entregue à Cruz Vermelha em Jabaliya, no norte de Gaza. O Exército israelense afirmou que Berger foi levada ao hospital para ser examinada.

Segundo a lista recebida pelo gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, os outros dois israelenses são Arbel Yehud, uma civil de 29 anos sequestrada com a família de seu namorado, e o alemão-israelense Gadi Moses, de 80 anos.

No sábado, segundo o cronograma anunciado por Israel, mais três reféns, todos homens, devem ser libertados.

Apesar dos anúncios da libertação de reféns pelo Hamas, Israel suspendeu a libertação de 110 prisioneiros palestinos “até nova ordem”, segundo informou a rádio do Exército. 

O gabinete de Netanyahu confirmou em nota que “o primeiro-ministro ordenou atrasar a libertação dos terroristas prevista para hoje até que se possa garantir a libertação de nossos reféns com total segurança nas próximas etapas”.

Fonte: Correio do Brasil

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