Flávio Show – Funcionário dos Correios

Maceió, 12 de Outubro/ 2025

Essa semana tive a grata surpresa de receber uma mensagem de um amigo no zap que continha um trecho e uma análise de uma música em vídeo do cantor Antônio Carlos Gomes, compositor e cantor nordestino cuja obra faz com que viajemos em altíssimas RPMs nos misteriosos, claros e confusos versos musicais do autor. Música essa, composta em 1976, antiga, velha, mas que nos serve, pois a canção traz as lembranças de um passado que ficou e não nos serve mais. Nossa! Serve ou não serve? A Reflexão num é sobre política? Tá entendi , vamos lá!

A comunicação é um dos maiores trunfos da humanidade, seja ela escrita em cartas, como ja faziam ali por volta de 3000 antes de Cristo. Cartas que começaram a ser entregues pelos Correios do Brasil Varonil desde sua inauguração em 1663, seja a comunicação feita pelo Telégrafo, inventado em 1837 mas que só chegou com suas batidas compassadas em descompasso por aqui em 1852 e seja também pelo tal do telefone, que teve como seu primeiro receptor do outro lado da linha o saudoso Thomas Watson. A partir daí Grahan Bell mudou a forma de comunicação dos seres humanos para o bem e para o mal, para o trato e para o trote, para a guerra e para a paz.; e é ai que eu quero chegar, pois a carta, o Telégrafo poderiam ser encaixadas na música do Antônio Carlos como uma velha roupa que não nos serve mais, mas o telefone, serve, ainda!

Por falar em telefone! Essa semana o aparelho tocou no Palácio do Planalto e do outro lado da linha era o Thomas, digo, o Trump que conversou por 30 minutos com o Lula. Um diálogo rápido, mas produtivo. A invenção de Grahan Bell conseguiu unir dois líderes mundiais através de fios ligados aos mais tecnológicos satélites da órbita planetária, que impediram que sabotadores bolsonaristas pudessem cruzar a linha do DDI. Lula tenta descontruir o Tarifaço americano, pois entende que é uma roupa descolorida que não serve para nenhum dos dois países. “Você não sente, não vê, mas eu não posso deixar de dizer meu amigo, que uma nova mudança em breve vai acontecer”(Antonio Carlos, 1976). O que parecia impossível começa a ser telegrafado por analistas politicos do mundo inteiro, pois a carta de Trump para Lula sobre o Tarifaço começou a ficar esbranquiçada, ilegível e suas linhas já não são tão raivosas como foram no passado. Creio que a carta foi para o refugo e não serve mais!
Lula, como bom comunicador que é, não trumbicou e para os traidores brasileiros jogou um enorme abacaxi para ser descascado até sua validade, ou seja, outubro de 2026.

Outro que está com o prazo de validade vencido, que não nos serve mais, na verdade, nunca serviu é o Governador Tarcísio. Em uma semana o rei dos pedágios em Sampa perdeu todo gás. Tarcísio ignorou a crise e as mortes causadas pelo metanol vendido no estado e em uma claro aceno aos cristãos, abominadores do álcool, fez piada usando a Coca Cola como medalha de um homem sem vícios em bebidas alcoólicas e isso pegou muito mal. Mas o pior ainda estaria por vir, pois o Governador articulou junto aos Deputados na Câmara Federal para que a MP 1303 que taxaria as Bets, Bancos e Bilionários não fosse aprovada e assim foi feito. Tarcísio viu sua popularidade virar xarope e viu a distância de Lula nas pesquisas aumentar. Ficou a lição; se beber Coca Cola não entre na política, gastrite na certa!

Pra finalizar; Antônio Carlos Gomes BELCHIOR Fontenelle Fernandes, foi genial ao compor a canção Velha Roupa Colorida(vale a pena ouvir) que norteia essa Reflexão. Belchior enterra um passado que não nos serve mais, nos chamando para o rejuvenescimento político, social-econômico, tentando reestabelecer nossa visão, outrora cegada de propósito por abutres.O cantor busca o desprendimento dos grilhões que adormecem a sociedade que não busca por novos tempos, novas vestimentas. A canção Velha Roupa Colorida é atemporal e finca a idéia de que dogmas, tradições, modinhas, mesmo que tenham grande importância, carregam em suas asas um forte sistemas de freios, talvez invisíveis, para o que é novo!
Fica o agradecimento ao amigo pelo zap enviado, que me fez rejuvenescer na Reflexão desse domingo e ser, talvez, os olhos de centenas de “assuns pretos” pintados de verde e amarelo que tiveram seus olhos arrancados pelo extremismo da ignorância.

Reflexões* Flávio Show 2025 , ano 05 – Edição 252

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