Manifestantes de diversos movimentos do campo ocuparam na tarde desta terça-feira (22/07), a Superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no centro de Maceió.

O grupo reivindica regularização fundiária e políticas públicas direcionadas ao avanço de ações em assentamentos. Segundo o MST, duas mil pessoas participaram da ocupação em Maceió. 

Os cerca de dois trabalhadores do campo montaram acampamento no domingo (20/07), na sede da Secretaria de Agricultura de Alagoas, localizada também no centro de Maceió. A ocupação marcou o início da Semana Camponesa e tem como principal objetivo cobrar do Governo do Estado o avanço concreto da Reforma Agrária em Alagoas.

Entre as principais pautas da mobilização está o cumprimento do acordo firmado em 2015, que prevê a destinação das terras das usinas falidas Laginha e Guaxuma para fins de assentamento. Além disso, os movimentos reivindicam políticas públicas estruturantes que fortaleçam a produção no campo, como mecanização agrícola, implantação de agroindústrias e garantia de comercialização dos alimentos produzidos pelas famílias assentadas.

A mobilização reúne diversos movimentos populares do campo, entre eles o MST, FNL, CPT, Terra Livre, MSL, MPL,MVT e MTL, organizações que constroem a luta por terra e dignidade em Alagoas. Pretendendo intensificar as ações ao longo da semana, até que sejamos recebidos e ter as demandas atendidas.

“Queremos que a Reforma Agrária seja vista como parte da solução para os graves problemas sociais da cidade, como a fome e o desemprego. Terra produtiva é terra com dignidade para o povo”, afirmou Marcos Marrom, dirigente da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL).

Redação com TNH1 e assessoria FNL.

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