Manifestação gigante fez com que o governo americano tomasse medidas adicionais de segurança; veja vídeo aqui

Milhares de manifestantes se reuniram na porta da Casa Branca em Washington, nos Estados Unidos, neste sábado (8), para exigir o fim da guerra na Faixa de Gaza e do apoio americano a Israel. A manifestação lembrou os oito meses do início do conflito na região.

A movimentação, segundo informações da Reuters e AFP, fez com que o governo americano tomasse várias medidas de segurança já na véspera do evento. Foi cercado com grades o entorno da residência oficial do presidente americano Joe Biden, que está em viagem oficial à França.

“Em preparação para os eventos deste fim de semana em Washington, que têm potencial para reunir grandes multidões, medidas adicionais de segurança pública foram implementadas perto do complexo da Casa Branca”, disse um porta-voz do Serviço Secreto dos EUA.

Vermelho

Os manifestantes estavam vestidos de vermelho. Segundo organizadores, a cor foi para lembrar a reação de Biden após o ataque israelense a Rafah, quando foram mortos dezenas de palestinos em acampamento de deslocados.

Biden afirmou que Israel não havia ultrapassado a a “linha vermelha” traçada pelos EUA para suspender o envio de armas ao país em guerra.

Apesar de ter pausado o envio de um carregamento de bombas para Israel, segundo anúncio feito em maio, o apoio militar de Washington a Tel Aviv segue intacto. A pausa teria como objetivo, segundo anúncio da Casa Branca, evitar que armas americanas fossem usadas em um possível ataque à cidade de Rafah. Mais de 1 milhão de moradores na Faixa de Gaza se deslocaram para o local.

Manifestações nos EUA

Manifestações têm surgido em varias partes do país ao longo dos últimos meses contra o apoio americano a Israel. Desde marchas em Washington e vigílias próximas à Casa Branca até o bloqueio de pontes e estradas perto de estações de trem e aeroportos em várias cidades e acampamentos em muitos campi universitários.

A manifestação de sábado foi organizada por grupos de defesa e ativistas como Codepink e o Conselho de Relações Islâmico-Americanas.

O Ministério da Saúde de Gaza informou que, até o momento, houve 36.801 mortes no território desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, além de 83.680 feridos.

Centenas de manifestantes se deitaram neste sábado (8), em frente ao Museu Guggenheim, em Bilbao, na Espanha. O objetivo era simular as vítimas em Gaza e acusar Israel de cometer genocídio.

Fonte: Revista Fórum

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