Estado genocida de Israel além de manter o massacre do povo palestino em Gaza e na Cisjordânia, estendeu seus ataques ao Líbano e agora a bombardeia a Síria
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) realizaram mais de 200 ataques contra bases militares da Síria na madrugada desta terça-feira, 10, segundo contagem feita pela agência de notícias Reuters. Segundo o exército israelense, seu objetivo é impedir que armas e equipamentos bélicos caiam nas mãos dos rebeldes que destituíram o governo ditatorial de Bashar al-Assad. Tel Aviv negou, porém, que seus soldados tenham invadido o território sírio, se mantendo em uma zona de proteção na fronteira entre os dois países.
A Força Aérea Israelense realizou mais de 300 ataques aéreos na Síria desde o colapso do regime no domingo 8, mas fontes da segurança síria disseram à Reuters que esses foram os mais pesados até agora. Instalações militares e bases aéreas foram atingidas em todo o país, destruindo dezenas de helicópteros e jatos, bem como bens da Guarda Republicana em Damasco e arredores.
“Com mais de 320 ataques aéreos em 48 horas, Israel destruiu e está destruindo todas as capacidades militares presentes e futuras das forças armadas sírias”, acrescenta o relatório, reforçando que “Israel destruiu completamente centros de pesquisa, aeroportos, instalações de radar, defesa aérea, equipamento naval, depósitos de munições.” Além disso, fontes militares citadas pela mídia, apontaram que a Marinha israelense conduziu uma operação em grande escala para destruir a frota naval do regime de Assad na Síria, temendo que caísse em mãos erradas.
Numerosos navios da Marinha Síria equipados com mísseis foram destruídos por barcos de patrulha da Marinha israelense na baía de Minet el-Beida e no porto de Latakia, na costa síria.
Paralelamente, fortes explosões foram ouvidas em Damasco, logo depois que o Observatório Sírio para os Direitos Humanos relatou os diversos ataques israelenses.
A ofensiva foi condenada pelo Irã, que acusou Israel de ter “violado” a lei, na sequência da incursão militar na zona tampão do Golã, na fronteira com a Síria.
Redação com Veja e Brasil 247