Novo bombardeio de Israel ao norte de Gaza termina com 87 pessoas mortas

Mulheres, crianças e pessoas idosas são maioria entre as vítimas; ‘dimensão da brutalidade deste ataque ainda não pode ser medida completamente’ afirma correspondente.

Um total de 87 pessoas foram mortas ou estão desaparecidas sob escombros após um novo bombardeio israelense ao norte da Faixa de Gaza, realizado neste domingo (20/10), de acordo com o Ministério da Saúde da autoridade palestina na região. O informe também indica que mais 40 pessoas ficaram feridas.

As forças israelenses realizaram uma incursão em larga escala no norte de Gaza, destruindo também edifícios residenciais em ataques aéreos. Também foram registradas prisões em massa, com dezenas de milhares de pessoas detidas.

Segundo o jornalista Hani Mahmoud, correspondente da Al Jazeera no local, “a extensão da brutalidade do último ataque em Beit Lahiya ainda não pode ser medida completamente, pois há muitas pessoas ainda enterradas sob enormes pilhas de escombros”.

“Uma testemunha presente no local descreveu a enorme explosão resultante de vários ataques aéreos que abalaram os alicerces das áreas vizinhas, dizendo que foi como um ‘terremoto’”, contou o repórter.

A reportagem também relata que grandes pedaços de concreto bloquearam o caminho para as áreas bombardeadas, dificultando a condução de missões de resgate por parte de paramédicos e membros da Defesa Civil Palestina, o que fez com que muitas pessoas acabassem morrendo antes que o socorro pudesse chegar.

O jornalista afirma que mulheres, crianças e pessoas idosas são a maioria das vítimas deste ataque, segundo o informe das autoridades de Gaza.

Desde o início do massacre israelense no enclave, em 7 de outubro de 2023, já foram registradas 42,7 mil vítimas fatais e 99,8 mil pessoas feridas, considerando apenas as pessoas afetadas diretamente pelos bombardeios.

Se estima que há pelos menos 11 mil pessoas desaparecidas sobre escombros e mais de 80 mil mortos em decorrência da falta de água, alimentos e insumos médicos, devido às fortes restrições impostas por Israel ao envio de ajuda humanitária à população local.

Fonte: Ópera Mundi

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