De acordo com investigações do Gaeco, Transwolff e UpBus seriam usadas pelo PCC para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas
O Ministério Público de São Paulo deflagrou, na manhã desta terça-feira (9/4), operação contra empresas de ônibus da capital que seriam ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC). São cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e 52 de busca e apreensão. As empresas que estão na mira do MP são a Transwolff e a UpBus.
Pelo menos dois mandados foram cumpridos, um deles contra Luiz Carlos Efigênio Pandolfi, o Pandora, dono da Transwolff, e outro contra Robson Flares Lopes Pontes, dirigente da empresa da zona sul.
A Justiça de São Paulo determinou ainda que a SPTrans, estatal de transporte coletivo da capital, assuma imediatamente a operação das linhas administradas pelas empresas Transwolff, que atua na zona sul, e da UpBus, que administra linhas na zona leste.
As duas empresas de ônibus transportam diariamente cerca de 700 mil passageiros e receberam mais de R$ 800 milhões de remuneração da Prefeitura de São Paulo em 2023.
De acordo com as investigações do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), antecipadas pelo Metrópoles no domingo (7/4), as empresas eram usadas pela facção para lavar dinheiro do tráfico de drogas.
Fonte: Metrópoles