O jornalista Caco Barcellos no programa Profissão Repórter mostrou flagrante ação de compra de votos por Bolsonaro no Mato Grosso do Sul. A compra de votos, ameaças de prefeitos e patrões se repetiram no Brasil inteiro. A CUT e as centrais sindicais realizaram milhares de denúncias de assédio eleitoral promovidas pelas empresas, com poucas sendo punidas. Além disso, a produção em larga escala de fake news, fizeram parte do plano de Bolsonaro para roubar as eleições.
Até a Polícia Rodoviária Federal foi escandalosamente aparelhada para tentar impedir o acesso aos locais de votação dos eleitores de Lula no Nordeste. E todo essa engrenagem fraudulenta foi turbinada pelos bilhões desviados do orçamento público e que alimentaram o caixa do chamado “orçamento secreto”, o maior escândalo de corrupção da história do Brasil.
Nesse sentido, a reportagem joga luzes sobre essas operações clandestinas que se repetiram em várias partes do Brasil e que explica em parte, a votação de Bolsonaro.
Os jornalistas Caco Barcellos e Chico Bahia exibiram no programa Profissão Repórter, da Globo, um suposto caso de assédio eleitoral, por meio do cadastro do Auxílio Brasil, no município de Coronel Sapucaia, em Mato Grosso do Sul, faltando menos de 48 horas para o segundo turno das eleições, realizado no domingo (30).
“Ao ver Caco entrando no local, a assessora da secretária que falava veio a seu encontro e, ao ser questionada se a reunião teria a ver com a votação, afirmou hesitante: “Tem a ver de demonstrar o que o presidente e o governador estão fazendo pelas pessoas., Ao ser questionada sobre a reunião, a mulher diz “que tem que mandar as listas”. “Nós mandamos a lista para o MDS”, completa em seguida.
Testemunhas relataram que as reuniões teriam sido iniciadas três dias antes da realização do segundo turno. “Antes não tinha essa reunião não. Disse que era para assinar o negócio do Bolsa Família. Aí ontem que eu ouvi falando que, quando acaba a reunião, o Rudi [Rudi Paetzold, MDB] dá R$ 50 para cada um. Rudi é o prefeito daqui”, contou uma mulher que estava no local.
Redação com Brasil 247