Auditor fiscal foi assassinado de forma cruel e covarde em 2022
Amigos e colegas de profissão do auditor fiscal estadual João de Assis, brutalmente assassinado em 2022 enquanto trabalhava, realizaram neste domingo (27) o primeiro ato público para exigir a condenação dos acusados. A mobilização ocorreu na rua fechada da orla de Maceió e se estendeu por toda a manhã.
Francisco Suruagy, Secretário Especial da Receita Estadual, falou sobre a importância do ato público pedindo justiça pelo caso.
“Além de matarem o João de Assis eles atentaram contra o estado, contra todos os alagoanos. João estava cuidando e protegendo Alagoas, exercendo seu papel de fiscal, pelo bem de todos os alagoanos”, afirmou Francisco.
Colegas de trabalho de João também participaram do momento, e aproveitaram para falar sobre o grande profissional e ser humano que ele era.
“João de Assis era um profissional exemplar, querido, de caráter ilibado, irretocável. Mas muito mais do que isso ele era um ser humano ímpar de bons princípios e que lutava pelo bem social e coletivo. Alagoas perdeu um profissional de grande capacidade técnica, mas acima de tudo que tinha garra e coragem para defender os alagoanos”, lamentou Gustavo Calheiros, Auditor Fiscal e Presidente da Associação do Fisco de Alagoas(ASFAL).
Na próxima quarta-feira( 30), véspera do julgamento, a movimentação será em frente a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), onde trabalhava a vítima. A ação acontece das 10h às 12h.
Já no dia do julgamento, as ações acontecem no fórum do Barro Duro, a partir das 7h.
Serão julgados pelo crime os irmãos Ronaldo Gomes de Araújo, Ricardo Gomes de Araújo da Silva, João Marcos Gomes de Araújo, além de Vinicius Ricardo de Araújo Silva, todos por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menor.
Já Maria Selma Gomes Meira, mãe de Ronaldo, Ricardo e João, será julgada pelo crime de ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor.
O caso
O crime aconteceu em agosto de 2022, durante uma inspeção realizada pela vítima, no qual houve um desentendimento com os acusados. O estabelecimento era investigado por compra e venda de mercadorias roubadas.
*com informações da assessoria.
Fonte: Alagoas Inform