Senadores conseguem assinaturas para CPI sobre corrupção no MEC
O senador Jean Paul Prates (PT-RN) anunciou nas redes sociais na manhã desta sexta-feira (8) que os parlamentares conseguiram assinaturas suficientes para instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará um suposto esquema de corrupção comandado por dois pastores que agiam a mando de Jair Bolsonaro (PL) no Ministério da Educação.
“Conseguimos as assinaturas suficientes no Senado para instalação da #CPIdoMec, com o objetivo de investigar os escândalos de corrupção envolvendo propinas, superfaturamento em licitações e intermediação de recursos por políticos e religiosos amigos de Bolsonaro”, anunciou o senador.
As revelações feitas por prefeitos durante a Comissão de Educação do Senado Federal ajudaram na coleta de assinaturas para a instalação da CPI para investigar o esquema que teria sido montado dentro do Ministério da Educação (MEC) durante a gestão do pastor Milton Ribeiro, que caiu diante do escândalo.
Os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil, teriam montado um “gabinete paralelo” que controlava a distribuição de recursos da pasta.
As revelações feitas por prefeitos durante a Comissão de Educação do Senado Federal ajudaram na coleta de assinaturas para a instalação da CPI para investigar o esquema que teria sido montado dentro do Ministério da Educação (MEC) durante a gestão do pastor Milton Ribeiro, que caiu diante do escândalo.
Os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil, teriam montado um “gabinete paralelo” que controlava a distribuição de recursos da pasta.
Braga chegou a ouvir um pedido de propina em barras de ouro durante um almoço com mais de 20 prefeitos em um restaurante de Brasília. “O pastor Arilton me disse: ‘Você vai me arrumar R$ 15 mil para protocolar suas demandas; depois que o recurso já estiver empenhado, como a sua região é de mineração, vai me trazer um quilo de ouro’. Eu não disse nem que sim nem que não, me afastei da mesa”, relatou ao Senado.
Fonte: Revista Fórum