Os salários passam pelo maior arrocho desde o início da série histórica da pesquisa do IBGE.

A crise provocada pela política econômica de Bolsonaro e pela pandemia fez um estrago no mercado de trabalho do Brasil, a ponto de a soma de todos os salários dos 95 milhões de ocupados no país representar menos de um terço do Produto Interno Bruto (PIB), perdendo espaço na economia para outros tipos de renda como lucros e juros.

Segundo um cruzamento feito pela Corretora Tullet Prebom Brasil, a fatia de rendimentos do trabalho correspondia a 35,4% do PIB em fevereiro de 2020, antes da pandemia.

E caiu para 30,2% em abril de 2021, auge dos casos de Covid-19 no Brasil. Nem mesmo a inclusão dos salários de mais 12 milhões de ocupados à massa de rendimentos desde o segundo trimestre de 2020 fez a principal fonte de renda das famílias voltar aos níveis de antes da pandemia.

A queda no rendimento do trabalho funciona como um freio na economia, com menos recursos circulando para consumo e poupança.

A queda no rendimento do trabalho funciona como um freio na economia, com menos recursos circulando para consumo e poupança.

Redação com DCM

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