O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu neste sábado (13.set.2025) um mutirão para acabar com a matança na Faixa de Gaza. Ele visitou instalações do HUB (Hospital Universitário de Brasília) para acompanhar as atividades de um mutirão de atendimentos organizado pelo Ministério da Saúde.

Lula declarou que a palavra “mutirão” não existe em outros países. A origem, segundo ele, é na língua indígena tupi-guarani. Ao dizer que quer incluir o termo nos dicionários de outros países, o presidente citou que participou de cerimônia na França por ter contribuído para a criação da palavra multilateralismo. “Tinha multilateral, mas o ismo não tinha”, disse. Afirmou que agora atuaria para incluir a palavra mutirão no vocabulário dos demais países.

“É uma palavra brasileira, uma palavra indígena. Eu fui agora na França e fui homenageado na Academia Francesa de Letras porque eu coloquei uma palavra chamada ‘ismo’”, declarou. “Eu agora vou esnobar. O Sul Global vai criar, no dicionário mundial, a palavra mutirão. Mutirão para acabar com guerra, mutirão para acabar com a matança da Faixa de Gaza”, completou.

A primeira-dama Janja da Silva e os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Educação, Camilo Santana, acompanharam o presidente Lula na visita. Também estavam presentes no evento o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), e os deputados Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e Erika Kokay (PT-DF).

Lula defendeu que o SUS (Sistema Único de Saúde) não é um projeto da esquerda ou da direita. Citou o caso do jornalista norte-americano Terrence McCoy, do Washigton Post, que elogiou o sistema de saúde em rede social depois de sofrer acidente no Rio.

Fonte: Poder 360

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