Alvo de lawfare no passado, na Lava Jato, presidente Lula fez questão de manifestar sua solidariedade em visita à ex-presidente argentina
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está em Buenos Aires, se encontrou nesta quinta-feira (3) com a ex-presidente argentina Cristina Kirchner, que cumpre pena em regime domiciliar. Lula e Kirchner, aliados históricos, trocaram abraços e o presidente manifestou solidariedade à ex-presidente, alvo, segundo ele, de perseguição judicial.
Alvo ele mesmo de lawfare no passado, na Lava Jato, Lula fez questão de manifestar sua solidariedade a Kirchner. O presidente também destacou o apoio popular que a ex-presidente argentina vem recebendo nas últimas semanas, em postagem nas redes sociais:Play Video
Por Lula, no X – Visitei hoje a companheira e ex-presidenta Cristina Kirchner (@CFKArgentina) em sua residência, em Buenos Aires. Fiquei muito feliz em revê-la e encontrá-la tão bem, com força e gana de luta. Tenho por Cristina uma amizade de muitos anos que vai muito além da relação institucional. Um carinho e afeto de amigos, companheiros de campo político e de ideais de justiça social e combate às desigualdades. Além de prestar minha solidariedade a ela por tudo que tem vivido, desejei toda a força para seguir lutando com a mesma firmeza que tem sido a marca de sua trajetória na vida e na política. Pude sentir nas ruas o apoio popular que tem recebido e sei bem o quanto é importante esse reconhecimento nos momentos mais difíceis. Que fique bem e siga firme na sua luta por justiça.
Em Buenos Aires, Lula também participou da cúpula do Mercosul. O Brasil recebeu do anfitrião a presidência pro tempore do bloco comercial.
Desde que a condenação contra a ex-presidente foi confirmada pela Corte Suprema de Justiça da Argentina, Lula vinha considerando a oportunidade de aproveitar a cúpula do Mercosul para se encontrar com Kirchner.
Mais cedo, a Justiça argentina autorizou o presidente Lula a visitar Kirchner. Ela foi foi condenada a seis anos por uma acusação de envolvimento em um esquema de desvio de recursos para obras inacabadas na Patagônia. Desde então, milhares de pessoas foram às ruas para denunciar o que consideram uma perseguição política contra a ex-presidente.
Fonte: Brasil 247