Dezenas de servidores da saúde, protestaram na manhã do dia 05/11, contra o fechamento dos Ambulatórios Noélia Lessa (Levada) e Denilma Bulhões (Benedito Bentes) e o corte de verbas por parte do Governo de Alagoas.

Os manifestantes ocuparam a Sesau para protestar contra essa medida autoritária do governo e exigir a reabertura das unidades de saúde.

Com uma média de mais de 55 mil atendimentos, o Ambulatório 24 Horas Noélia Lessa foi fechado pelo governo Paulo Dantas, sem qualquer aviso prévio ou indicativo de como a comunidade irá ser atendida daqui para frente. O governo alega que vai realizar reformas no prédio, mas se cala sobre o futuro do Ambulatório e seus servidores ativos, que não tiveram até agora nenhum indicativo de onde irão trabalhar daqui para frente.

O Noélia Lessa, localizada no bairro da Levada em Maceió, é referência na região realizando serviços de troca de sondas, curativos, administração de medicamentos, profilaxia antirrábica humana, profilaxia antitetânica, entre outros.

Vale também registrar que estas medidas foram tomadas na semana do servidor público e nos últimos meses do ano, levando prestadores de serviço, população e servidores ativos ao completo desespero ao verem suas vidas mudarem drasticamente.

Segundo o Sindprev, há informações de que o governo pretende jogar no olho da rua pelo menos centenas de prestadores de serviços, os chamados precarizados.

Ainda segundo o Sindprev, o Governo fechou recentemente a Unidade de Saúde Denilma Bulhões e ameaça fechar o Hospital Portugal Ramalho. O que chama a atenção é o fato do Governo não ter nenhuma plano, nenhuma saída e também está se negando a dar informações, principalmente para a população e para os servidores ativos.

Redação com Sindprev-AL

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