As Forças de Defesa de Israel (FDI) invadiram o Líbano nesta segunda (30), segundo o canal de notícias Al-Arabiya, da Arábia Saudita. As Forças Armadas israelenses atiraram usando tanques em alguns pontos do sul do país após diversas ameaças do governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu nos últimos dias.

Mais cedo, o Departamento de Estado dos Estados Unidos afirmou que o governo israelense estava fazendo incursões pontuais ao território libanês e que ainda não havia uma grande invasão por terra. O governo de Netanyahu vinha ameaçando atacar a região sul do Líbano, onde fica a base de operações do Hezbollah.

As Forças Armadas israelenses também isolaram as cidades de Metula, Misgav Am e Kfar Giladi, no extremo norte de Israel, transformando a região em uma “zona militar fechada”.

Israel havia anunciado ao governo americano que faria uma grande invasão por terra para buscar alvos do Hezbollah. À TV CBS, autoridades do país informaram que essa incursão poderia ocorrer já nesta segunda. Yoav Gallant, ministro da Defesa do país, afirmou que “a próxima fase da guerra começaria em breve”.

Em mensagem gravada nesta segunda (30), Netanyahu elevou o tom e afirmou: “Não há lugar no Oriente Médio que Israel não possa alcançar”.

Após as ameaças de Netanyahu e movimentações das FDI, as tropas do Exército do Líbano recuaram cerca de 5km ao norte de suas posições na fronteira, ao sul do país.

Os Estados Unidos também anunciaram o envio de “alguns milhares” de caças e tropas para o Oriente Médio para ajudar as forças armadas de Israel. Segundo o Pentágono, serão levados esquadrões de caças F-15E, F-16 e F-22, aeronaves de ataque A-10 e o número necessário de militares para apoiá-los.

O governo israelense tem bombardeado diversos pontos do Líbano nos últimos dez dias sob alegação de que está tentando eliminar lideranças do Hezbollah. Hassan Nasrallah (64), líder do grupo, foi morto na última sexta (27) por um bombardeio no sul de Beirute.

Fonte: DCM

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