Apostas nos recreios e nas salas de aula. Estudantes estão se endividando com as apostas e alguns têm usado a verba recebida do programa federal Pé-de-Meia em jogos de azar, segundo reportagem do @portal_lunetas.

Apesar de proibido no Brasil, o Jogo do Tigrinho ou Fortune Tiger funciona em sites e aplicativos de apostas, e viralizou nas redes sociais neste ano. O professor de informática João Paulo Freitas de Oliveira, do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), tem acompanhado o envolvimento de crianças e adolescentes com esse tema, inclusive na escola. “Até os alunos mais novos já jogam”, diz.

Segundo um estudo da Unicef, agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para a infância, 22% dos adolescentes entrevistados afirmam que apostaram em jogos de azar pela primeira vez aos 11 anos ou menos; a maioria começou aos 12 anos ou mais (78%).

O que mais preocupa Oliveira é que os alunos beneficiados pelo Pé-de-Meia – programa que busca incentivar os estudantes de famílias de baixa renda a frequentar as aulas do ensino médio – estão se viciando e usam o dinheiro para fazer apostas on-line. “Isso é gravíssimo”, comenta.

Fonte: Agência Pública

Deixe uma resposta