A Assembleia Legislativa realizou nesta sexta-feira, 1º, uma sessão solene em homenagem aos 40 anos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), celebrados no dia 22 de janeiro. A iniciativa do deputado Ronaldo Medeiros (PT) reconheceu o mais importante movimento social do País na formulação e execução da reforma agrária no Brasil e em Alagoas. Os trabalhadores levaram ao plenário alimentos produzidos pelos membros do MST, além de apresentações culturais.

“O MST, que luta pela reforma agrária, é um movimento que produz alimentos para o povo brasiliero. Quando alguém tem sua terra, produz, vende e vive com dignidade”, afirmou o deputado Ronaldo Medeiros, na fala de abertura da sessão solente.

A mesa da sessão solene teve a presença do desembargador Tutmés Airan, do reitor da Uneal Odilon Máximo, de honra Luciano Santos, presidente da CUT em Alagoas; o pastor Wellington da Igreja Batista do Pinheiro; Lenilda Lima da Marcha Mundial das Mulheres; o padre Gilvan do Movimento de Luta Pela Terra e Reforma Agrária de Alagoas e Pastorais Sociais; Jaime Silva, presidente do Iteral; e o patrimônio vivo Zeza do Coco, representando a Cultura Alagoana.

Débora Nunes, coordenadora nacional do MST, expressou grande alegria em relação à sessão solene. “Nós somos o único movimento social do Brasil, da América Latina, que alcança 40 anos na luta pela terra, pela reforma agrária”, disse ela com orgulho, sendo parte do movimento há 27 anos e coordenadora há 10. “Temos muita importância na produção de alimentos saudáveis, no combate à fome e à desigualdade social. Buscamos mais acesso à terra, principalmente para produzir alimentos saudáveis e combater a fome em nosso Estado e em nosso País”, prosseguiu Débora.

MST
O MST foi fundado oficialmente em 22 de janeiro de 1984, no município de Cascavel, no Paraná, durante o 1° Encontro Nacional. Atualmente o Movimento Sem Terra está organizado em 24 Estados e conta com 400 mil famílias assentadas, que vivem em assentamentos conquistados a partir de anos de lutas e resistência às violências dos latifundiários e cerca de 70 mil famílias acampadas, que ainda moram em barracas de lona, de forma provisória, enfrentando várias formas de violência, em beiras de estradas e latifúndios que não cumprem a função social da terra.

Redação com Comunicação/ALE

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