Bolsonaro corta verba para produção de remédios para câncer e prejudica 2 milhões de pessoas

Entre 1,5 milhão e 2 milhões de pessoas serão prejudicadas com a falta de distribuição dos radiofármacos do Ipen

O Instituto de Pesquisa Energética e Nucleares (Ipen), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, informou esta semana aos serviços de medicina nuclear que, a partir do próximo dia 20, vai suspender temporariamente sua produção, devido à impossibilidade orçamentária para aquisições e contratações. 

O órgão importa radioisótopos de produtores na África do Sul, Holanda e Rússia, além de adquirir insumos nacionais para produção de radioisótopos e radiofármacos utilizados no tratamento do câncer. O material é usado na radioterapia e exames de diagnóstico por imagem, entre outros, informa O Estado de S.Paulo.

O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), George Coura Filho, avalia que entre 1,5 milhão e 2 milhões de pessoas serão prejudicadas com a falta de distribuição dos radiofármacos do Ipen. 

Fonte: Brasil 247