A assembleia geral dos servidores do Detran, realizada no dia 20 de outubro, decidiu por estado de greve, suspendo parcialmente alguns serviços e intensificando a mobilização que deve terminar numa greve total a partir de 10 de novembro se o governo do Estado não atender a pauta da categoria.

O sindicato da categoria reivindica a realização de concurso público para o preenchimento de 147 cargos vagos, o realinhamento salarial com os servidores da segurança pública, já que os salários estão há 6 anos sem nenhuma reposição e estruturação do Órgão. Mas, até agora, o governo tem se negado a atender as demandas.

O Sinsdal explica que o Detran tem dinheiro e é superavitário, mas que apesar disso, o governo de Alagoas se nega a realizar concurso público, o que provoca o caos no atendimento, como a espera de até 5 meses para o usuário conseguir fazer o exame de direção no Detran.

Ainda segundo o Sinsdal, a demora o exame prático tem provocado reclamações de candidatos e também dos donos de auto escola, mas, “o que muitos não sabem é que a quantidade de servidores não é suficiente” desabava Clayberson Torres, presidente do sindicato.

Segundo a direção do Detran, de fato há cerca de 32 mil pessoas esperando a realização de tese prático e isso se deve ao acumulado durante a pandemia e a falta de servidores.

Apesar de uma ação na Justiça, dos testes práticos acumulados e dos transtornos em geral, o governo do Estado não tem sinalizado para a uma solução, por isso a decisão da categoria de suspender parcialmente as atividades, como a vistoria veicular e preparar uma greve por tempo indeterminado a partir de novembro.

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